quinta-feira, 6 de maio de 2010

Eleições e Otimismo? Agora é utopia.

Eu também não sou otimista quanto a políticos como a maioria dos brasileiros. Mas se somos nós que os colocamos lá, somos nós que precisamos nos movimentar para tirá-los de lá.
Achar que vamos tirar os políticos do poder sem esclarecer os jovens das classes menos favorecidas (que têm um poder grande de formar opinião entre os amigos), isso sim, seria utópico.
Eu acredito que não esteja pensando em mudar o mundo de uma hora para outra, mas sim fazer um trabalho de formiguinha e, a médio prazo, se pessoas como nós, tiverem boa vontade e coragem para doar uma pequena parte do seu tempo, não é impossível, não.
Eu acredito que há luz no fim do túnel
O ser humano se acostuma muito rapidamente com o que é bom e fácil. E essa é mais uma das razões para quem entra na vida política se deixar levar pelo brilho do "ganhar fácil", legislar em causa própria etc. Então, eu entendo que essa é a principal razão para, em vez de fazer passeatas e protestos, nós irmos até a população que elege os seus representantes e dizer a eles que, em primeiro lugar, precisamos parar de chamá-los de políticos, mas apenas de representantes da população que os elegeu. E que eles são pagos com o nosso dinheiro para servir aos interesses do país que, em última instância, somos nós. Por isso mesmo, eles são, apenas e tão-somente, servidores públicos. Nada além disso. E nós temos o DEVER de cobrar o resultado do trabalho deles.
Sabem, se muitas pessoas no meu círculo de conhecimento, que têm quase todos, no mínimo uma pós-graduação, ainda não têm em mente estes fundamentos (sabem que existem, mas se esquecem de praticá-los), imagine os jovens e os adultos das classes economicamente mais baixas do país inteiro, que vivem em periferias e pensam que basta um churrasco de vez em quando, para mantê-los votando regularmente nessa gente que aí está hoje e naqueles que estiveram aí ontem e anteontem, muita coisa poderia mudar, sim.
Quando a população despertar desse sono letárgico de estagnação do pensar, contra essa pasmaceira que aí se nos apresenta, desse desinteresse, dessa indiferença, dessa apatia, certamente, não seremos a 1ª economia do mundo. E nem é necessário. Mas seremos um país no qual não teremos mais tantos estranhos no ninho, dando murro em ponta de faca. Porque é apenas e exatamente isso que quem está no poder deseja da população, desde os tempos do Império, ou seja, não o Imperador ou o presidente da República em si, mas as elites que ditam o que os governos devem e não devem fazer para ambos lucrarem, desde os escravocratas e ruralistas até as elites de hoje, que são as grandes empresas privadas que vivem num eterno "parasitismo e simbiose" com os governos.
Aí, sim, poderemos ter uma infinidade de coisas que não vou listar aqui agora. Talvez em outro post em um outro dia. Isso não é fácil e leva muito tempo, geralmente mais de uma geração. E para isso acontecer, muitas pessoas que pensam assim precisam aparecer e AGIR. Você aí, não quer se juntar a essas pessoas?

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