segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Para reflexão – Parte I

Num mosteiro havia o Grande Mestre e o Guardião. O Guardião morreu e foi preciso substituí-lo. O Grande Mestre reuniu todos os irmãos para fazerem a nova indicação. Assumiria o posto o monge que conseguisse resolver primeiro o problema a ser apresentado naquele momento. Então, o Grande Mestre colocou um banquinho no centro da sala e, em cima, um vaso de porcelana raríssimo, com uma belíssima rosa amarela a enfeitá-lo. Disse apenas: “Aqui está o problema”!

Todos ficaram olhando a cena. O vaso lindíssimo, de valor extraordinário, a flor maravilhosa no centro! O que representam? O que fazer? Qual será o enigma? Nesse momento, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e “zapt”. Destruiu tudo com um só golpe.

Tão logo o discípulo voltou ao seu lugar, o Grande Mestre falou: “Você é o novo Guardião... Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado”.


Este pequeno texto está contido no livro Amar Pode Dar Certo, de Roberto Shinyashiki, que li em 1992, e hoje, empoeirado na estante, resolvi folhear. Quando reli este texto, e também um outro, que publicarei no próximo post (por isso a “Parte I”), achei oportuno compartilhar com meus leitores.


2 comentários:

  1. O problema poderia ser solucionado com o tempo. A rosa murcharia e a cerâmica perderia a função para a qual foi designada: sustentar a rosa. Antecipar o fim causa consequências. Devemos estar sempre preparados para estas decisões, pois tudo tem seu momento. A vida é movida por decisões. Saber o momento certo é a sua essência.

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  2. Olá, Sr. Papão. Obrigada pela visita ao meu blog. Não posso emitir comentários sobre o que escreveu... O propósito é exatamente fazer-nos todos refletir.

    Abraços,
    Eliane Bonotto

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