segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Parabéns Doutor...

Hoje é dia 18 de outubro, Dia do Médico. Com este post deixo minha homenagem a todos os médicos que têm me tratado durante toda minha vida, desde que nasci, o meu pediatra Dr. Olindo Saviolli Pimentel. Não citarei outros nomes, pois não quero incorrer em nenhuma falha de memória. A todos os meus anjos da guarda, deixo meus parabéns pelo dia de hoje, e ainda, minha mais profunda gratidão por cada minuto de ouvidos atentos às minhas queixas e os braços sempre abertos para um seguro e aconchegante abraço.
Essa dedicação não tem preço.
Por que Hipócrates é considerado o “pai da Medicina”? Em uma pequena ilha do mar Egeu, na Grécia, a Ilha de Kós, floresceu a escola médica hipocrática, que separou a medicina da religião e da magia; afastou as crenças em causas sobrenaturais das doenças e fundou os alicerces da medicina racional e científica. Existem dezenas de versões do famoso Juramento de Hipócrates, que foi feito por ele anos antes de Cristo. Diante da dificuldade em apresentar o texto mais fiel ao que está no manuscrito em grego, transcrevi, a seguir, a tradução para o português de Bernardes de Oliveira, autor do livro A evolução da medicina até o século XIX, baseada no texto inglês de W.Jones.
 
 
"Juro por Apolo Médico, por Esculápio, por Higéia, por Panacéia e por todos os deuses e deusas, tomando-os como testemunhas, obedecer, de acordo com meus conhecimentos e meu critério, este juramento: Considerar meu mestre nesta arte igual aos meus pais, fazê-lo participar dos meios de subsistência que dispuser, e, quando necessitado com ele dividir os meus recursos; considerar seus descendentes iguais aos meus irmãos; ensinar-lhes esta arte se desejarem aprender, sem honorários nem contratos; transmitir preceitos, instruções orais e todos outros ensinamentos aos meus filhos, aos filhos do meu mestre e aos discípulos que se comprometerem e jurarem obedecer a Lei dos Médicos, porém, a mais ninguém. Aplicar os tratamentos para ajudar os doentes conforme minha habilidade e minha capacidade, e jamais usá-los para causar dano ou malefício. Não dar veneno a ninguém, embora solicitado a assim fazer, nem aconselhar tal procedimento. Da mesma maneira não aplicar pessário em mulher para provocar aborto. Em pureza e santidade guardar minha vida e minha arte. Não usar da faca nos doentes com cálculos, mas ceder o lugar aos nisso habilitados. Nas casas em que ingressar apenas socorrer o doente, resguardando-me de fazer qualquer mal intencional, especialmente ato sexual com mulher ou homem, escravo ou livre. Não relatar o que no exercício do meu mister ou fora dele no convívio social eu veja ou ouça e que não deva ser divulgado, mas considerar tais coisas como segredos sagrados. Então, se eu mantiver este juramento e não o quebrar, possa desfrutar honrarias na minha vida e na minha arte, entre todos os homens e por todo o tempo; porém, se transigir e cair em perjúrio, aconteça-me o contrário".

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