sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Todos somos muito especiais

"As pessoas precisam entender que as crianças com necessidades especiais não estão doentes. Elas não procuram uma cura, apenas aceitação. Esta semana é para a educação especial. Noventa e três por cento das pessoas não vão copiar e colar este texto. Você pode ser parte dos sete por ...cento e deixá-...lo no seu mural por pelo menos, uma hora."
Diversidade é mais do que diferença

Li este texto no Facebook de um amigo e resolvi não mantê-lo no meu painel por uma hora, eu posso fazer mais do que isso. Essa é a minha modesta contribuição para que, repetindo o que sempre digo, as pessoas, ao lerem este artigo, reflitam um pouco mais sobre onde exatamente queremos chegar. Que sociedade queremos para nós e nossos descendentes?

Engana-se quem pensa que pessoas com necessidades especiais, sejam elas crianças ou adultos, precisem ser aceitas. Como assim, aceitação? Elas são pessoas como qualquer um de nós. Brincam, cantam, choram, sentem calor, às vezes frio, sentem vontade de um colinho, sorriem, dizem coisas inesperadamente belas, ou incrivelmente atrevidas, assim, como qualquer um de nós. Pelo menos dentro de mim não existe essa coisa pequena de aceitação. Nenhum ser humano, em nenhuma condição ou circunstância, deve "pedir" para ser aceito. O normal deveria ser todos nós os aceitarmos naturalmente, pelo simples fato de sermos todos humanos. Só isso. Eu pensei que não precisasse de nada além disso.

2 comentários:

  1. Eliane, é perfeita essa linha de raciocínio. Fico sempre com a impressão de que o simples ato de discutir aceitação dos "diferentes" já é um ato preconceituoso... diferente de uma para-olimpíada, que é realizada para que pessoas disputem modalidades contra adversários com as mesmas limitação entre si, assim como ocorre no boxe que divide-se em categorias pelo peso dos atletas. Mas fora dalí, todos são iguais, humanos anseosos pela mesma felicidade e sobrevivência.

    Mas assistindo ao programa A Fazenda é possível perceber o quanto as pessoas têm dificuldade de aceitar as demais como elas são, seja no modo de agir, pensar ou acreditar... Fazem pré-julgamentos e agridem-se mutuamente com palavras duras por não aceitar os valores dos outros, sempre muito individualistas, cada um com a sua verdade.

    O que falta para o ser humano é o dom mais excelente citado na Bíblia, e também difundido nas religiões não-cristãs: a caridade. A caridade tudo suporta, e através dela todo convívio seria perfeito.

    Grande abraço!
    Adriano

    ResponderExcluir
  2. Oi Adriano, é realmente assim que penso e que ajo. É natural em mim. Aliás, tudo o que não é natural em mim fica "escrito na minha testa em letras garrafais". rsrsrs

    Tenho uma nova amiga, pois nos conhecemos através da internet, que acabou de voltar de Paris (fez a mesma viagem que eu fiz) e já marcamos um dia pra conversar sobre tudo o que está acontecendo lá, nos outros países da europa, assim como aqui no Brasil. Falei isso porque você mencionou o individualismo, o enclausuramento das pessoas. Quem sabe, faço um post sobre o assunto (é que ele desagrada às pessoas).

    Quanto à caridade, eu penso que não é a melhor maneira de ajudar a alguém, mas ao mesmo tempo, sinto uma alegria e um contentamento enormes quando dou uma esmola a alguém que realmente precise. Preciso rever mais esse conceito. Obrigada por lembrar-me da caridade.

    Abraços
    Eliane

    ResponderExcluir

Tô só de olho em você...
Já ia sair de fininho sem deixar um comentário, né?!
Eu gosto de saber sua opinião sobre o que escrevo.
Não tem de ser só elogio... Quero sua opinião de verdade!